No dia 03/11/2006, 100 anos após a descoberta, um artigo foi publicado no site da rede globo, aqui apresentado.
A Esquerda August D. e a direita Alois Alzheimer.
"(...)Com a morte de Auguste, Alzheimer realizou pessoalmente a autópsia e encontrou depósitos de proteína em seu cérebro, tanto em forma de placas, fora das células, como de emaranhados, dentro delas. Para o médico, isso era o sinal de “uma doença muito peculiar”.
A existência desses depósitos protéicos foi fundamental para a classificação do mal de Alzheimer como uma doença específica, mas sua composição e seu papel no desenvolvimento da doença permaneceram desconhecidos até os últimos 25 anos. Até agora, os cientistas ainda estão discutindo se esses depósitos causam a doença, ou se são alguma forma de proteção contra ela.
A era moderna do estudo da enfermidade foi inaugurada com a identificação dos principais componentes dos depósitos: a proteína beta-amilóide, nas placas, e a tau, nos emaranhados.
A “rara” enfermidade descrita por Alzheimer atinge hoje cerca de 20 milhões de pessoas em todo o mundo. Anualmente, 4,6 milhões de novos casos são diagnosticados. E, mesmo com cem anos de pesquisas, há pouco a se fazer pelos pacientes. As drogas existentes atualmente conseguem aliviar alguns sintomas, mas nenhuma impede a progressão da doença.(...)"
FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,AA1337731-5603,00.html
Um fato apresentado no artigo é a presença das proteínas que são envolvidas no processo da doença, essas, fazem parte de um aspecto bioquímico da doença e será tratado nos próximos posts.
Um outro fato importante é o futuro das pesquisas, pois segundo pesquisadores e cientistas de todo o mundo, o foco nessas duas proteínas pode estar trazendo um esquecimento de outros componentes que estejam relacionados com a doença e sua cura.
Futuro
"Cem anos se passaram, mas grupos de cientistas em todo o mundo estão trabalhando para que não passem outros cem antes de encontrarmos uma cura. Um artigo da revista “Science” desta semana revela as linhas de pesquisa que prometem avançar o entendimento da doença.
"Cem anos se passaram, mas grupos de cientistas em todo o mundo estão trabalhando para que não passem outros cem antes de encontrarmos uma cura. Um artigo da revista “Science” desta semana revela as linhas de pesquisa que prometem avançar o entendimento da doença.
O texto, de Erik Roberson e Lennart Mucke, da Universidade da Califórnia em São Francisco, afirma que os tratamentos atuais contra a doença revelam a necessidade de se desenvolver medicamentos mais potentes. A ênfase tem sido dada a drogas para reduzir a produção de amilóide-beta e de tau.
O foco nas duas proteínas, no entanto, pode estar deixando outras importantes possibilidades de tratamento de lado, alertam os pesquisadores. Faltam estudos, por exemplo, sobre as modificações sofridas pela proteína tau relacionadas à doença e o papel do lítio na redução desses problemas.
De qualquer maneira, eles afirmam, novas drogas já estão em testes clínicos e muitas outras podem surgir quando perguntas básicas sobre o mal de Azheimer começarem a ser respondidas. Em seu texto, eles afirmam: “apesar dos desafios, há boas razões para sermos otimistas. O arsenal dos médicos que lutam contra a doença já deve ter melhores armas no próximo aniversário importante da descoberta de Alzheimer”. Resta torcer."
FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,AA1337731-5603,00.html
Um conclusão que pode ser retirada do artigo é que a doença, mesmo com todos esses anos de pesquisa, continua sendo um mistério. Porém, as expectativas aumentam a cada dia com os avanços tecnológicos e científicos.
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