segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PLACAS SENIS E EMARANHADOS NEUROFIBRILARES

As causas que levam a DA não estão totalmente esclarecidas, mas com os muitos avanços dos estudos em torno do assunto, hoje já é possível saber que a doença pode estar ligada ao acúmulo de placas senis e aos emaranhados neurofibrilares.
Por causa dos neurônios perdidos ocorre a gliose (alteração da substância branca do cérebro). Os giros se estreitam os sulcos se alargam e há uma atrofia cortical. Essa atrofia é bilateral e simétrica em direção do córtex frontal e no hipocampo, o cérebro sofre uma perda de 200g aproximadamente em um período de 3 a 8 anos.

Placas Senis:

As  placas senis ou neuríticas são depósitos esféricos de β-amilóide (Aβ), localizadas em áreas do córtex cerebral associadas a função intelectual. Essas convergem ocupando grandes volumes de substância cinzenta cerebral acometida,( quando a doença esta em fase terminal) e ficam circundadas por astrócitos (células da glia ), micróglia e tau reativos, e mostram processos neuronais imunorreativos de α sinucleína (neurite distrófica).



O núcleo dessas placas contém uma forma diferente de pepitídeo de , que tem 42 aminoácidos de extensão predominantemente, onde o pepitídeo é derivado, por proteólise (processo de degradação de proteínas) de uma proteína precurssora de amiloide (PPA) que tem regiões extracelulares, transmenbrana essa em sequencial e citoplasmática . A região que compreende a Aβ serve para ancorar a porção aminoterminal da PPA á membrana celular.
A degradação da PPA envolve a clivagem proteolítica no meio de domínio Aβ. No domínio da Aβ na PPA ocorre liberação de um fragmento (não amilogênico), que se estende do meio do domínio ate o terminal amino da PPA. Com a proteólise que pode acontecer em qualquer uma das extremidades, há liberação integra e amilogênica da Aβ, que se acumula nas placas senis com forma de fibrilas de amilóide.


Emaranhados Neurofibrilares (ENF):

Esses auxiliam no diagnóstico da DA.Composto por filamentos helicoidais pareados, que consistem na forma anormal da proteína TAU, que está associada a microtúbulos. Quando a tau sofre fosforilação em sítios aberrantes resulta em uma proteína que não se associa a microtúbulos (manutenção e formação do contatos inerneuronais), se a proteína não se associa não consegue dar as células efeitos de microtúbulos, o que compromete o transporte axonal ( responsáveis por parte das sinapses nervosas) e função neuronal.





Referências bibliográficas:
-livro: Rubin Patologia, bases clinicopatológicas da medicina- 4ªed.
autores: Emanuel Rubin, Fred Gorstein, Raphael Rubin, Roland schwarting, David Strayer.

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