O Mal de Alzheimer, devido o seu tamanho desenvolvimento, tem sido alvo de muitos estudos. De fato, pouco se sabe, pelo menos concretamente, sobre a doença, mas pesquisadores têm trabalhado intensamente a fim de descobrir suas causas e até mesmo uma possível cura. Neste post, o objetivo é trazer um pouco sobre a associação da doença com a alimentação do afetado. Pois, mesmo que não se tenha a cura, sabe-se que uma vida cercada de hábitos saudáveis pode ajudar a amenizar este problema.
A doença de Alzheimer, sendo uma deficiência do cérebro que acarreta nas atividades do indivíduo que possui o problema, pode, e geralmente traz, uma modificação nos hábitos alimentares, pois é natural que o paciente tenha uma diminuição significativa no apetite que pode levar à recusa do alimento ou até mesmo em alguns casos mais agravados o paciente passa a brincar com a comida, esquecer de se alimentar ou que se alimentou também é um problema, às vezes, ocorrente diminuindo, consequentemente, a ingestão de alimentos. Em outros casos o indivíduo pode passar a se alimentar compulsivamente. Estudos comprovaram que o excesso ou carência de alguns nutrientes pode ser decisivo para o surgimento e agravamento da doença.
Algumas associações nutricionais com o Mal de Alzheimer estão descritas abaixo:
VITAMINAS:
Estudos feitos com roedores apontaram que os animais que tiveram suplementação do alimento com a vitamina E, teve uma menor perda das funções cognitivas do sistema nervoso, tendo como conseqüência maior retenção da memória e também, menor perda das células neuronais. As dietas também foram suplementadas com extratos de espinafre e morango, na qual trouxeram resultados positivos quanto à desaceleração da doença ( segundo o estudo de Joseph et AL).
Demais estudos também evidenciam que a carência de folato, B12 e B6 podem influenciar no desenvolvimento da doença, pois tais deficiências acarretam no aumento de homocisteína, que está associada a mecanismos vasculares (com ação nociva nas paredes das artérias) e neurotóxicos, explicando o desenvolvimento de desordens neurológicas, principalmente
LIPÍDEOS:
Estudos comprovam que dietas ricas em colesterol podem aumentar em duas ou três vezes o risco de se adquirir Alzheimer, pois ele está envolvido tanto na geração como na deposição da proteína beta amilóide, que possui importante contribuição para o desenvolvimento da doença (como descrito em posts anteriores). Acredita-se na influência do colesterol quando este está acima de 6,5 mmol/L. Importantes estudos ainda evidenciaram que o consumo de gosrdura trans é o que mais aumenta o risco de se obter a doença. O consumo de alimentos ricos em ômega 3, principalmente o peixe, (devido a sua alta concentração de ômega 3) podem reduzir em até 60% os riscos de se adquirir a doença.
A deficiência de tiamina, de acetilcolina e alterações no metabolismo da glicose são alguns fatores que podem acarretar no aparecimento do Mal de Alzheimer.
Distúrbios alimentares em portadores de Alzheimer estão muito presentes na fase final da doença, devido à modificações como alteração dos sentidos (olfato e paladar, em especial). Vale salientar que manter uma alimentação rica em nutrientes é essencial até mesmo para aqueles que não possuem nenhum tipo de morbidade e, ao se tratar de idosos é necessário que se leve em consideração a fragilidade de tais organismos para que não se acarrete outros problemas. Sabe-se também que, assim como a carência de nutrientes é preocupante, o excesso também pode trazer inúmeros problemas.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.apanutri.com.br/2008/asp/artigos.asp?id=34
Dra Valesca Bonafim Cardoso - Nutricionista (FSP – USP) - CRN-3: 23968P
Dra. Evie Mandelbaum - Nutricionista Gerontóloga (FSP - USP - SBGG) –
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060804134226AACjdz3
http://www.cadastronacionalmedico.org/artigo/606-Mal-de-Alzheimer-artigo.htm
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