Um pequeno estudo realizado recentemente por pesquisadores da Inglaterra e da Noruega apontou um fato que por muito tempo, não era enfatizado. Trata-se das possíveis dores presentes em pessoas que têm o Mal de Alzheimer e que, pela dificuldade de expressão e comunicação, eles não conseguiriam expressar. Atentos à isto, especialistas fizeram um experimento com 352 idosos que possuíam a doença em estágios moderado e grave, em que uma parte do grupo ingeria analgésico junto com as refeições e a outra parte seguia sua rotina normal. Após 8 semanas, teve-se uma redução significativa (de 17%) de sintomas de agressividade e agitação da doença.
Geralmente, o Mal de Alzheimer é tratado com medicamentos antipsicóticos que possuem propriedades sedativas, no entanto, especialistas supõem que tais remédios tendem a agravar a demência, uma vez que eles trabalham diretamente no sistema nervoso a fim de “desligar” o paciente da situação em que se encontra no referido momento da dosagem. Além disto, segundo estudiosos, o uso desses medicamentos ainda pode aumentar o risco de derrames, podendo levar a morte.
Diante de tais resultados, conclui-se que, se a referida agitação e agressividade for conseqüência de algum tipo de dor, que possivelmente terá difícil diagnóstico, um tratamento a base de analgésicos resultaria na diminuição do uso de antipsicóticos. Os pesquisadores têm buscado incentivar que outros especialistas evitem prescrever antipsicóticos e passem a receitar analgésicos, pois para quem desenvolveu o estudo, tal conclusão é vista como um grande avanço, já que permite que os idosos com Alzheimer recebam cuidados mais eficazes, contribuindo assim para um maior bem-estar. Não foi descobeta ainda a cura para o mal de Alzheimer, mas dependendo da forma a qual se lida com ela, a doença pode ser controlada. Vale ainda ressaltar que qualquer medicação deve ser feita sob orientação médica.
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
http://www.abraz.com.br/noticia/2
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