O Mal de Alzheimer, sendo ainda uma doença cheia de mistérios, ganha a cada dia mais cientistas que se empenham na difícil tarefa de desvendá-los. No entanto, uma parte das respostas pode estar mais próxima do que se possa imaginar, pois, segundo o artigo publicado on-line em neurologia Lancet , pesquisas revelam que mais da metade (em torno de 54%) dos casos de Alzheimer advém de outras patologias, como a depressão, hipertensão arterial, tabagismo e o diabetes (já citado em postagens anteriores). Entretanto, deve-se prestar atenção para que não se faça confusão, pois doenças crônicas como as citadas podem aumentar o risco de ocorrência de Alzheimer, mas não é a causa do referido problema, ou pelo menos não comprovadamente.
No entanto, levando em consideração as rigorosas investigações sobre o Mal de Alzheimer, neste post o principal intuito é trazer um pouco sobre os mais diversos tipos de medicamentos que visam interromper, retardar ou até mesmo impedir o agravo da doença. Desde já é bom ressaltar que se trata de um tema complexo, uma vez que o tempo estimado para a elaboração de um remédio até o momento em que este vai para as prateleiras, é de mais ou menos 10 anos.
Para que se certificasse a eficácia desta droga, uma pesquisa foi realizada em um grupo de 653 pessoas com idade média de 72,8 anos divididos em quatro grupos. O tratamento consistia no aumento gradativo do medicamento, que partia do placebo (grupo I) até que alcançasse a dosagem máxima (160 mg/dia) para que pudesse identificar em qual quantidade o medicamento seria mais viável. Infelizmente, muitos dos pesquisados desvincularam-se do estudo antes de seu término, porém aqueles que se aproximaram da dosagem máxima apresentaram uma melhora na resposta cognitiva considerável.
Há possíveis efeitos colaterais da droga, são eles: náuseas, vômitos, diarréia ou até mesmo, hepatite medicamentosa.
O donepezil é um anticolinesterásico com meia-vida de 70 horas, sua eficácia está nas dosagens entre 5 e 10 mg/dia. O estudo realizado com ele foi bem semelhante ao realizado com o medicamento citado acima e suas respostas também foram boas, uma vez que revelaram uma resposta cognitiva melhorada, quando comparada ao grupo placebo. Seus efeitos colaterais também são bem semelhantes aos causados pela droga Tacrina, entretanto, neste remédio obteve-se uma novidade, tratava-se da presença de cãibras como um de seus efeitos. Esta droga se destacou ainda pela sua boa eficácia e tolerância.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
http://diabetesinformacoes.com/diabetes-mellitus/a-doenca-de-alzheimer-ligadas-a-depressao-diabetes-e-hipertensao-arterial/616
http://www.copacabanarunners.net/doenca-alzheimer-tratamento.html
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