segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Colesterol auxilia na prevenção na doença de Alzheimer.

Pesquisadores da universidade de Kuopio, localizada na Finlândia descobriram que fatores como pressão alta e colesterol na meia idade podem ser considerados de risco, levando a um possível desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Primeiramente os pesquisadores analisaram entre os anos de 1972 a 1987 sobre colesterol e pressão do sangue de 1.449 finlandeses das cidades de Kuopio e Joensuu, no leste do país, recolhendo coletas de dados dessas pessoas. No ano de 1998, quando os voluntários tinham entre 65 e 79 anos, quarenta e oito delas foram diagnosticadas com demência senil, relacionada à doença de Alzheimer.
Pode ser considerado como alto colesterol aquele de 240mg/dl, já quem tem o colesterol em torno de 200 a aproximadamente 235mg/dl estão dentro do limite. Na pesquisa, foi analisado os níveis totais de colesterol, não havendo a diferenciação entre HDL- considerado, bom colesterol, e LDL- considerado colesterol ruim. Porem pessoas que apresentam, altos níveis de LDL, que corresponde a 2/3 do colesterol total.

Dessa maneira através dessa pesquisa foi possível concluir que, as chances de se desenvolver a doença, em pessoas hipertensas e com colesterol alto, praticamente dobravam, quando comparados a homens e mulheres com pressão e colesterol normal. ''A hipertensão e o excesso de colesterol podem aumentar o risco de degeneração dos neurônios por provocarem arteriosclerose e alterarem a irrigação sanguínea'', disse Miia Kivipelto, do Departamento de Neurologia da Universidade de Kuopio. Além disso a neurologista afirmou: ''Nós já suspeitávamos de que o fluxo sanguíneo estava relacionado com a doença de Alzheimer, mas nunca tínhamos feito um estudo amplo para confirmar nossas suspeitas''
E as conclusões em números tiradas pelos pesquisadores foram:
- Pressão sanguínea acima de 160 mmHg (milímetros de mercúrio) significa um aumento de 2,3 do risco de desenvolver Alzheimer.
- Colesterol superior a 250 mg/dl (miligramas por decilitro de sangue), as chances de ter a doença crescem em 2,1 vezes.
-E pessoas que apresentam tanto a pressão como o colesterol alto. A probabilidade do mal é 3,3 vezes maior.
Porem segundo os pesquisadores os estudos realizados podem servir como uma possível prevenção, e também ajudar a compreender melhor os fatores aos quais a doença esta relacionada. Além disso, as pesquisas realizadas conscientizam mais uma vez a população dos riscos de uma má alimentação.
Outra pesquisa realizada por cientistas australianos, do Instituto de investigação Médica Príncipe de Gales, de Sidney, descobriu que uma dieta rica em alimentos com alto teor de colesterol, favorece a fabricação no cérebro das proteínas beta-amiloides, associadas ao Alzheimer.
Porém dessa vez o estudo foi realizado com ratos de laboratório a onde foi possível constatar que após a ingestão, durante um determinado período de tempo, de alimentos rico em colesterol ,os seus cérebros produziam uma maior quantidade de beta-amiloides. Os cientistas realizaram depois vários testes com células cerebrais humanas e animais para analisar como estas regulavam os seus níveis de colesterol.
Com essa pesquisa a então descoberta de que as proteínas “ABC’’, responsáveis por expelir o colesterol das paredes arteriais, também estão presentes no cérebro. E mais tarde a comprovação que com o aumento dos genes dessa proteína nas células humanas e animais a fabricação de beta-amiloide decaia.
Brett Garner, um dos autores do estudo, os fármacos que aumentam a produção de proteínas ABC, também poderão contribuir na redução do mal de Alzheimer.
Referencias Bibliográficas:

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