segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Proteína Presenilina1 Como Fator de Risco na Doença.

        Aproximadamente 1/3 dos casos da doença apresentam parentesco, e também um padrão de herança com fenótipos expressados da mesma maneira tanto em heterozigotos quanto em homozigotos, dominante, ou seja com um determinado grau de genes em comum . A proteína presenilina1 (PS1), que esta localizada no gene 14, e a presenilina 2(PS2), localizada no cromossomo 1, podem estar relacionadas como um fator de risco para a ocorrência da doença de Alzheimer, a onde o PS1 é o responsável por aproximadamente 40% do índice em se tratando de casos com familiaridade e portadores precoces, a onde a idade de manifestação da presenilina 1, varia entre 30 e 55 anos de idade.(dados: livro, Genética Molecular Humana- Mecanismos da Doenças Hereditárias.)
           O gene PS1, viabiliza instruções para fazer uma proteína, denominada de presenilina1, que esta relacionada ao desenvolvimento cerebral, medula espinhal, sendo necessária também para a sobrevivência dos neurônios. Ela ajuda proteínas em processos na transmissão de sinais químicos da membrana para o núcleo da célula, enviando outros sinais que ativa os genes importantes para maturação e crescimento celular, mesmo assim sua função mais conhecida é a regulação e processamento da proteína precursora amiloide(PPA).
a- presenilina normal
b- presenilina com alterações mutantes (relatadas no texto como anormais)
          
        Alterações na construção simples de DNA na grande maioria das vezes é causada por mutações no PS1, que ocasionam na produção de uma proteína anormal de presenilina 1, na composição de uma enzima protease ajudando na produção de um peptídeo maligno, essa anormalidade interrompe o processamento de PPA, que gera uma maior produção de peptídeo beta-amilóide.
     É formado um aglomerado desses fragmentos, que são denominados placas senis, que são uma característica da doença de Alzheimer, além disso esse acumulo de peptídeo é toxico, levando a morte neuronal junto com as placas senis, além de um maior avanço dos sintomas e progressão da DA. 



Referencias Bibliográficas:
livro: Genética Molecular Humana- Mecanismos da Doenças Hereditárias. Autor: Jack J. Pasternack.

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