quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Família pode ser a esperança para a cura do Alzheimer

Cientistas realizaram testes envolvendo drogas consideradas possíveis curas para a Doença de Alzheimer, em testes envolvendo uma família colombiana que apresenta um tipo hereditário da doença.

Na família citada, os casos de DA se desenvolvem geralmente muito cedo. Um exemplo disso é Johnhaider que apenas com 53 anos já se apresenta no estágio final da doença, geralmente só alcançado a partir dos 65 anos.

O médico que identificou o caso foi Francisco Lopera, neurologista da universidade de Antioquina, em Medellín. Ele deparou com seu primeiro caso no início da década de 1980.

"Eu vi um homem de 47 anos com um tipo de demência que era muito similar ao Mal de Alzheimer. Aquilo era curioso, porque ele era muito jovem", afirma.

Após cerca de uma década de pesquisas, o médico conseguiu formar a árvore genealógica da família e a partir de então isolar o gene associado à doença prematura, descobrindo-se assim se tratar de uma mutação chamada 'paisa', se o pai e a mãe têm o gene paisa, há 50% de chances de que o seu filho também o tenha. Então metade da família colombiana carrega este gene.

Os cientistas vão testar na família drogas criadas para atacar a placa neural que se acumula nos cérebros de todos os pacientes com Alzheimer, formando uma placa, essa placa é o resultado de uma disfunção que leva o organismo a produzir a proteína chamada amilóide.

Apesar de ainda não se ter certeza de que a DA seja causada pela placa amilóide, os pesquisadores têm focado em drogas que actuam sobre essas placas para que se consiga atrasar, ou até mesmo impedir, o desenvolvimento da doença.

http://integras.blogspot.com/2011/05/familia-colombiana-e-esperanca-em.html?utm_source=BP_recent

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